A Secretaria de Saúde de
São Paulo iniciou nesta semana a distribuição a 645 municípios paulistas de 7,2
milhões de doses de vacinas contra a raiva animal, doença causada por um vírus
mortal tanto para os homens quanto para outras espécies de mamíferos, como cães
e gatos.
As prefeituras
têm até o final de setembro para iniciar a campanha de vacinação, mas a
estimativa da secretaria é de que, na maioria das localidades, a campanha
aconteça já em agosto. Em 2009, cerca de cinco milhões de cães e 630 mil gatos
foram imunizados em todo o estado.
Só para a capital paulista serão destinadas 1,5 milhão
de doses do medicamento, cuja primeira aplicação deve ser feita a partir dos
três meses de idade do animal, que deve receber um reforço entre 30 e 45 dias
após a dose inicial. Além disso, a revacinação deve ser anual.
Ainda de acordo com a
secretaria, há nove anos nenhum caso de raiva entre humanos foi registrado no
estado. O último caso envolveu uma moradora da cidade de Dracena, que foi
atacada por um gato que contraiu o vírus rábico de um morcego. Daí a ênfase das
autoridades médicas em sensibilizar a população para a importância de que também
os gatos sejam vacinados, e não apenas os cachorros.
De acordo com o Instituto
Pasteur, alguém atacado por qualquer animal deve lavar imediatamente o ferimento
com água e sabão e procurar com urgência o serviço de saúde mais próximo. Além
disso, se possível, o animal não deve ser morto, mas sim deixado em observação
durante 10 dias, para que se possa identificar qualquer sinal indicativo da
raiva. E caso este animal adoeça, morra, desapareça ou mude de comportamento, a
pessoa deve voltar a procurar o serviço médico.
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