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Os cães de busca têm a noção do que estão a fazer

Equipas de busca e salvamento da GNR tiveram um papel importante na localização dos desaparecidos

O “Óscar”, a “Cookie”, o “Timmy”, o “Eddie” e a “Sasha” foram os heróis de quatro patas que ajudaram na localização de vários corpos levados pelas enxurradas do passado dia 20 de Fevereiro, na Madeira. O reconhecimento público pelo trabalho das equipas cinotécnicas de busca e salvamento da GNR, constituídas por um tratador e um cão, já foi feito publicamente por parte das famílias que precisaram do seu apoio. Eles agradeceram.
Se para os militares a recompensa do seu trabalho é encontrar as vítimas desaparecidas ou um sorriso dos familiares, para os cães o prémio pela missão cumprida é mesmo uma bola. «Todo o treino inicial destes cães é feito na base da brincadeira, mas em missão, quando estão à procura de pessoas, eles têm a noção do que estão a fazer», começou por explicar o 1.º Sargento, António Silva. Pertencente à equipa cinotécnica de busca e salvamento da GNR há 14 anos, aquele militar já andou por várias partes do mundo em missão.
Pelo que viu na Madeira garante «que o que aconteceu pode acontecer em qualquer parte do mundo e nenhum país está preparado para isto». Mesmo assim, o cenário de devastação encontrado não o surpreendeu, porque já passou por missões de busca e salvamento em catástrofes na Turquia, Argélia, Irão e Marrocos. Esteve em 2001 à procura de desaparecidos em Arco de Valdevez, depois no Peso da Régua e em 2007 no Tua. «Esta é a nossa vida. É a nossa missão. Ajudar o próximo».
Não querem contabilizar o número de corpos que localizaram na Madeira. Mas garantem que «deram um bom contributo», para que ao menos no meio de tanta dor as famílias pudessem dar aos desaparecidos um funeral condigno.

Equipas multidisciplinares funcionaram bem.


Leia mais em: Jornal da Madeira
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